sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O trabalho com colegas de Física e Química: os primeiros sensores


No princípio dos anos 90 começou a chegar a Portugal uma outra tecnologia para usar nas aulas de ciências, os sistemas de aquisição de dados usando interfaces com sensores que permitiam trazer o computador para os laboratórios escolares de ciências e fazer recolha e tratamento de dados experimentais de forma automática.
Recordo as dezenas de horas passadas no projecto MINERVA a explorar os primeiros kits de sensores. Perceber alguns aspectos técnicos, estudar calibrações, ensaiar condições experimentais que permitissem optimizar os dados recolhidos, interpretar os gráficos obtidos que nem sempre apresentavam os resultados esperados, perceber os erros, imaginar e testar propostas de actividades para realizar com os alunos, foram desafios e momentos de aprendizagem que não esqueço.
Site actual da Philip Harris, uma das marcas existentes na altura:
http://www.philipharris.co.uk/webapp/wcs/stores/servlet/Homepage_72_10501_-1
Os sensores, como qualquer outra tecnologia, evoluíram em termos técnicos no hardware mas também nos softwares de gestão que adquiriram novas potencialidades e interfaces mais amigáveis para o utilizador. Também os materiais de apoio para auxilío ao trabalho do professor e as sugestões de exploração para alunos se tornaram recursos abundantes na Internet.
Nos sites da Texas Instruments e da Vernier encontra-se quase tudo o que é necessário para usar os CBL 2™, os sensores distribuídos por aquela marca. Aqui ficam acessos directos aos sites e aos materiais respectivos:
Para terminar, aproveito para deixar ainda mais algumas referências recentes que fui recolhendo sobre este tema:





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