quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O trabalho com colegas de Física e Química: o software

No projecto MINERVA, para além do acompanhamento geral das actividades em curso nas escolas e da formação e acompanhamento nos Centros de Apoio Local (CAL), existia um trabalho específico visando a integração das TIC em áreas curriculares. Foi neste âmbito que integrei, com outros professores de Física e Química, alguns grupos de trabalho que se dedicavam a explorar o software específico que ia aparecendo. Lembro programas como “Cinemática”, "Arquimedes", "Pêndulo" que eram, em geral, programas de simulação para estudar alguns temas de Física e Química.
De facto, no início dos anos 90, as propostas curriculares de utilização das TIC nas disciplinas de ciências tinham por base a exploração de software específico, alguns programas tutoriais e de resolução de exercícios, mas também programas de simulação e modelação (Bennett, 2003). Em conjunto com a folha de cálculo, os programas de gráficos, as bases de dados e o processamento de texto, possibilitavam implementar actividades usando recursos e metodologias inovadoras para a época.
Mais tarde, no âmbito de Concursos Nacionais de Software Educativo promovidos pelo Ministério da Educação surgiram mais programas para o ensino da Física e Química, construídos por portugueses. Lembro "Galileu", "Faraday", "Dinamix", "Arrhenius" e, mais recentemente, o Modellus.
Hoje existem centenas de applets na internet que funcionam segundo os mesmos princípios, com interfaces amigáveis e abrangendo uma diversidade muito maior de temas.
Aqui existem alguns exemplos.
http://nonio.fc.ul.pt/actividades/portateis/fisica_quimica/sites_exemplos_fq.htm.

Referências Bibliográficas:
Bennett, J. (2003). Information and communications technology (ICT) and school science. In R. Andrews (Ed.) Teaching and learning science a guide to recent research and its applications (pp. 123-145). London: Continuum.

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